terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Grafikcache


O ótimo Grafikcache foi criado pelo designer Dave Smith e reúne trabalhos de alta qualidade. A categorias são amplas: vão desde tipografia até arquitetura, passando por ilustração e exposições.

Sempre vale a pena visitar.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sites em Flash

Site da agência de propaganda Ogilvy & Mather: www.ogilvy.com/

Let´s Take Pictures: www.letstakepictures.info/

O site do cineasta Tim Burton fez uma ação para divulgar o livro "The art of Tim Burton": www.timburton.com/

Página da banda britânica Cage The Elephant. Na página inicial há uma tela em que os internautas podem desenhar e salvar o desenho (dica: pressione as letras que compõem o nome da banda). www.cagetheelephant.com/

Site da cantora francesa Camille Lefil: www.camille-lefil.com/

Mapa das Sensações


A Secretaria de Turismo de São Paulo teve uma iniciativa louvável: elaborou, com ajuda da população da cidade, um mapa das sensações da capital. São 100 pontos turísticos classificados de acordo com o sentido que eles estimulam.

No site www.mapadassensacoes.com.br/ é possível fazer o download do mapa impresso e também de ouvir a versão em áudio. Além disso, o internauta pode dar sugestão de um novo atrativo.

Futuramente o mapa será distribuido em taxis e hotéis. Uma ótima forma de incentivar diferentes percepções sobre a cidade.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Andaimes de bambu

Há mais de 5000 anos o bambu é considerado um dos materiais mais utilizados na China. Sua fama se dá na versatilidade da matéria prima, podendo se transformar em papel, servir de alimento ou até mesmos ser utilizado como peça importante na construção civil. Enquanto muitos países acreditam na resistência e segurança dos andaimes metálicos, os chineses se apóiam no método milenar da arte com o bambu.

O bambu além de resistente, leve e portátil, é um material econômico e ecologicamente correto. A montagem dos andaimes é super rápida onde só se faz necessária a amarração das extremidades, e após o seu uso, um estilete já da conta do recado para desarmar a estrutura, podendo reutilizá-la durante dois ou três anos. A escolha do bambu vai além das suas propriedades físicas, onde seguindo as superstições chinesas, descobrimos que o bambu transmite boa sorte, confiança e energia.

Os andaimes de bambu são capazes de alcançar grandes altitudes sem problema algum de estabilidade ou segurança. Algumas pessoas introduziram peças metálicas alegando uma maior resistência e estabilidade. Mesmo assim, muitos acreditam que essa mistura de matérias seja conseqüência do crescimento econômico e tecnológico do país chocando de frente com as tradições milenares.

Extraído de www.portaldoarquiteto.com

terça-feira, 13 de outubro de 2009

The fun theory

A empresa automobilística Volkswagen tem um projeto chamado "The fun theory" (a teoria da diversão). Trata-se de uma iniciativa com a finalidade de modificar os padrões de comportamento para melhor, isso seria alcançado através do divertimento.

Um belo exemplo é a adaptação das escadas da estação de metrô em Estocolmo, Suécia. Enquanto a escada rolante era bastante utilizada, a outra ficava no esquecimento. Isso mudou com uma idéia simples. Veja:



Divertido até de assistir.

Para saber mais sobre o projeto - www.rolighetsteorin.se/en/

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O Panóptico

Idealizada pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Bentham, esta estrutura foi elaborada na primeira metade do século XX a partir de um projeto da escola militar em Paris cujo conceito era facilitar a supervisão dos alunos. Bentham aprimorou a idéia e criou o panóptico. Através de algumas modificações a primeira aplicação aconteceu no plano judiciário através do projeto de uma prisão.

A estrutura do panóptico foi pensada para exercer um papel de controle social sobre os indivíduos. Trata-se de um edifício com várias celas, construído em formato circular, com um pátio no meio e uma torre ao centro. As celas podem ser vigiadas tanto do lado interno do prédio quanto pela parte externa, pois seu projeto foi elaborado de modo a permitir que o espaço seja inteiramente observável.


O funcionamento do panóptico ocorre da seguinte forma: "Na torre central deve-se colocar então um vigia e em cada cela trancafiar um condenado, louco, operário ou estudante: através do jogo de luzes, torna-se impossível ao detento, escolar ou psicótico saber se naquele ponto central está ou não alguém à espreita. Isolados, os condenados ou doentes ou os alunos são hora após hora, dia após dia expostos à observação dos mestres do panóptico, mas sem saber se a vigilância é ininterrupta ou não, quem os vê ou o que vêem. A incerteza da vigilância intermitente adestra"*. Dessa forma, o panóptico funciona como uma forma de vigia onipresente e, de acordo com Bentham, esse tipo de poder que é capaz de exercer o controle social de forma efetiva e sem violência.

O conceito do panóptico gerou diversas discussões, dentre elas está a reflexão feita pelo escritor George Orwell em seu livro "1984" cujo inspetor é o Big Brother, um vigilante onipresente. Outra análise que circunda a idéia do panóptico foi trazida pelo filósofo Michel Foucault em sua obra "Vigiar e Punir" publicada em 1975, chamada de "O Panóptico de Foucault". O filósofo analisou a relação do poder da punição e da vigilância enquanto forma de controle dos indivíduos.

A idéia do panóptico é polêmica e gera diversas discussões ainda hoje. Seu projeto já foi adotado além das penitênciárias. Existem fábricas, escolas, instituições psiquiátricas, dentre outros prédios construídos segundo os princípios do panóptico.

Referência: http://blog.uncovering.org/archives/2007/06/panoptico_a_gen.html

*http://blog.uncovering.org/archives/2007/06/panoptico_a_gen.html

sábado, 19 de setembro de 2009

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Estratégias do Caminhar

Le Parkour: termo de origem francesa que significa "percurso" e designa uma prática que consiste na interação do corpo humano com o ambiente urbano. Trata-se da arte de transformar os obstáculos encontrados no caminho em performances acrobáticas. O inventor do esporte, David Belle, declarou que o Le Parkour deve combinar velocidade, fluidez, estética e originalidade. Além disso, os praticantes têm a intenção de ir até onde nenhum ser humano foi antes. A seguir, um vídeo promocional da rede inglesa BBC estrelado por Belle.

Flâneur: palavra da língua francesa que define o indivíduo que anda pela cidade com intenção de experimentá-la. O termo foi cunhado para designar o caminhante urbano que vaga sem rumo pela cidade com um olhar aguçado para a multidão em busca de novas experiências. "Flanar é a distinção de perambular com inteligência. Nada como o inútil para ser artístico".*

Deriva (situacionista): os integrantes do movimento chamado Internacional Situacionista pretendiam inaugurar a arte integral, ou seja, uma forma artística ligada a todos os elementos da vida. Sendo assim, perceberam que essa nova arte estaria amarrada à observação e vivência do ambiente urbano. Nesse sentido, os situacionistas afirmaram que a sociedade devia se apaixonar pelas cidades e seus diferentes panoramas sócio-econômicos. "As grandes cidades são favoráveis à distração que chamamos de deriva. A deriva é uma técnica do andar sem rumo. Ele se mistura à influência do cenário. Todas as casas são belas. A arquitetura deve se tornar apaixonante. Nós não saberíamos considerar tipos de construção menores. O novo urbanismo é inseparável das transformações econômicas e sociais felizemente inevitáveis. É possível se pensar que as reivindicações revolucionárias de uma época correspondem a uma idéia que essa época tem da felicidade. A valorização dos lazeres não é uma brincadeira. Nós insistimos que é preciso se inventar novos jogos".**

O Le Parkour, o Flâneur e a Deriva têm em comum uma relação muito próxima com o urbano. Todos os três movimentos buscam descortinar o olhar das pessoas e lhes apresentar uma nova experimentação das cidades. É interessante notar a curiosidade intrínseca a esses movimentos e o esforço em fazer com que a cidade seja vista sob novos aspectos e sem preconceitos.

Referências: *www.scielo.br/
**www.vitruvius.com.br/arquitextos/
news.bbc.co.uk/
www.comciencia.br/resenhas/cidades

domingo, 30 de agosto de 2009

O trabalho de Vik Muniz

O paulistano Vik Muniz é um dos artistas mais badalados do momento. Foi classificado como um dos maiores expoentes da arte mundial no livro "501 Great Artists: A Comprehensive Guide to the Giants of the Art World". Vale ressaltar que além dele, somente outro brasileiro figura a lista, o Hélio Oiticica.
Nascido em 1961, Vik é filho de uma telefonista e de um garçom e teve a oportunidade de ir para Nova York por causa de um acidente: quando apartou uma briga de rua, Vik foi acidentalmente atingido por um tiro na perna e curiosamente o autor do disparo era pessoa que o artista tentava defender. Para compensar o ato, a pessoa ofereceu uma quantia de dinheiro a Vik que aproveitou a chance e foi para Chicago. Dois anos depois se instalou em Nova York, local que reside até hoje.

No início de sua carreira seus trabalhos consistiam basicamente em esculturas, porém com o tempo o artista começou a tirar fotografias de suas obras e atualmente seus projetos consistem em trabalhar a ilusão através da construção de imagens. O resultado é alcançado por meio de figuras que são construídas a partir de materiais inusitados e da posterior fotografia dessas obras.

Em passagem por Belo Horizonte, no museu Inimá de Paula, a exposição intitulada "Vik" expõe suas obras mais famosas como os retratos de Monalisa confeccionados com geléia e manteiga de amendoim. Também o retrato de Liz Taylor feitos com pequenos diamantes. Além disso, o museu trouxe obras feitas com soldadinhos de plástico, lixo, chocolate... Tudo empregado com muito talento.
Os trabalhos de Vik fazem um grande sucesso com o público e o mais interessante é notar que as obras abragem uma gama diversificada de pessoas. Indivíduos de tipos variados sentem-se fascinados pelo obra de Vik Muniz. A explicação talvez seja pelo fato do comprometimento que o artista tem em fazer com que sua arte esteja realmente ao alcance de todos. Vik simplesmente quer fazer algo que as pessoas gostem e um dos seus pontos altos é a criatividade.

Referências: vikmuniz.net
www.masp.art.br

sábado, 29 de agosto de 2009

A nossa Performance

A performance desenvolvida pelo grupo foi apresentada no hall da escola de arquitetura. O lugar não foi escolhido por acaso. Pelo contrário, tendo em vista nosso intuito de discutir o acesso à universidade bem como a utilização do espaço público e do privado, a entrada do prédio se encaixou perfeitamente dentro dos propósitos.

1. Conceito: partindo da observação em que o vidro, um tênue obstáculo, é capaz de limitar 2 mundos diferentes nossa performance começou a ser concebida. A discussão do grupo tangenciou aspectos que falam da dificuldade em se adentrar o mundo acadêmico, tanto no que diz respeito ao direito à educação quanto à liberdade de circulação da população naquele espaço físico. Existe o direito pela ampla utilização dos espaços públicos? O vidro é um divisor ou um expositor? Quem se sente mais incomodado, os indivíduos de fora ou os de dentro? Qual o nível da interação entre esses 2 mundos? Estas foram as principais indagações que nortearam a apresentação.

2. A Performance: em pequenas ações isoladas, o grupo tentou retratar as diversas possibilidades de exclusão e interação entre indivíduos que tentam vencer a barreira que força a separação mundo público e o privado.

3. Cenas de bastidores:
*As meninas ensaiam o movimento e discutem sobre as tintas a serem utilizadas durante a performance
*Ana prepara o seu local

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Performance Art

A Performance Art engloba várias formas de manifestação: pintura, escultura, música, dança, filmagem, poesia, diálogo, etc. As apresentações são fundamentadas no improviso e na relação com a arte conceitual. Sendo assim, a performance não deve ser confundida com teatro.

A inspiração da performance art tem origem no Dadaísmo e Futurismo, movimentos da década de 1920 que romperam com a noção de arte ligada somente à academia tradicional. Durante essa época houve uma busca para ampliar a participação do público nas manifestações artísticas. Mas o surgimento da performance ocorreu de fato na década de 60, nos Estados Unidos. "Ricas em metáfora e simbolismo, as primeiras perfomances acontecem como reação a uma década em que os traços de trauma do pós-guerra estavam sendo lentamente apagados pelo consumismo".*

Na década de 70 os performers buscaram fazer conexões entre "arte e vida real, arte e psicologia, política e estética". A partir da década de 80 houve a utilização de recursos tecnológicos durante as apresentações, aproveitando do surgimento das ferramentas high-tech. Já durante ao anos 90, os artistas basearam as apresentações em uma reflexão crítica dos elementos do cotidiano e para isso misturaram componentes de diferentes linguagens e sistema de valores.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A escada em espiral


A imagem da escada em espiral, para o sociólogo Norbert Elias, remete à construção do conhecimento. De acordo com Elias, a espiral metaforiza o indíviduo em um momento de autoconsciência no processo do conhecimento: a cada degrau vencido é possível olhar para trás e verificar o caminho da construção epistemológica.

Nesse sentido, o blog busca registrar os passos dados na disciplina Oficina de Fundamentação e Instrumentação e ao final mostrar a consolidação do aprendizado.

Up!